1) Mesmo com restrições da poupança, Caixa quer manter ritmo no crédito

A Caixa Econômica Federal pretende manter o ritmo de concessões de crédito imobiliário com recursos da poupança no ano que vem, mesmo com as restrições que as cadernetas vêm enfrentando. O banco não sinaliza se vai aumentar as taxas de juros e considera a “fila” de pessoas à espera de crédito para comprar a casa própria em suas agências como um desafio do sistema, já que a maior parte dos interessados é composta de correntistas de outros bancos. “Nós não trabalhamos com uma perspectiva de redução [nos financiamentos], isso no crédito SBPE [com recursos da poupança]. Na habitação social, depende do orçamento que for colocado pelo FGTS”, disse Marcos Brasiliano, vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa.


2) Bancos projetam 2025 mais fraco para o crédito imobiliário

O crédito imobiliário tem se mantido aquecido e deve encerrar o ano com recorde, mas a expectativa dos bancos é que haja um freio em 2025, já que a alta da Selic e, principalmente, a restrição do funding começam a comprometer a oferta. As taxas de juros dos financiamentos estão subindo, e uma queda - que chegou a ser vislumbrada para o fim deste ano - pode demorar a acontecer. O encolhimento do crédito imobiliário está relacionado a um problema já conhecido: o aumento dos saques da poupança. “O momento atual é positivo, mas, considerando a subida da curva longa de juros [taxas de juros futuros], a manutenção desse patamar alto de concessões nas taxas que o mercado tem absorvido é algo muito difícil de se manter.”


3) Fila de espera para financiar casa própria na Caixa chega a R$ 20 bilhões e banco busca alternativas

A Caixa tem contratos pré-aprovados de R$ 20 bilhões para financiamento da casa própria com recursos da poupança, mas o total disponível dessa fonte de financiamento para distribuir soma R$ 3 bilhões. Para 'proteger' esses interessados em financiar imóveis com taxas de juros mais baixas que as de mercado, a instituição está prorrogando esses contratos pré-aprovados até o final do prazo de validade, chegando até fevereiro e março de 2025.


4) As 38 maiores incorporadoras e outros negócios imobiliários do Brasil

38 empresas do setor de empreendimentos imobiliários estão entre as mil maiores companhias de todo o Brasil, segundo a receita líquida de cada. O Ranking do Valor 1000, que não inclui os bancos, posiciona a MRV&CO, Cyrela e Even como as três maiores do ramo no Brasil. A receita líquida combinada do top três, R$ 16,6 bi, é maior do que a soma das cinco empresas seguintes da lista (R$ 16,02 bi). Dentro disso, 17 empresas possuem mais de R$ 1 bi de receita e outras oito ultrapassam os R$ 2 bi. Ao todo, as 38 companhias do setor contabilizam mais de R$ 64 bilhões de receita líquida.


5) Cresce a procura por ‘acoplagem’ de varandas para valorização de imóveis em áreas nobres

Ambiente prioritário nos novos empreendimentos imobiliários de alto padrão em São Paulo, as varandas têm ganhado espaço nos projetos de revitalização de prédios antigos em áreas nobres da capital paulista. Edifícios com mais de 40 de anos nos bairros de Pinheiros, Itaim Bibi e Jardim Paulista já investiram na acoplagem de varandas como uma estratégia para modernizar suas fachadas, segundo Alberto Alves, nome à frente da BR Retrofit, empresa especializada no gerenciamento de retrofit em edifícios residenciais.


6) Caixa relança 'Poupançudos' para reforçar crédito imobiliário

Os mascotes da Caixa Econômica Federal do início dos anos 2000 voltaram. O banco estatal relançou, nesta quarta-feira (13), os "Poupançudos da Caixa" para incentivar os brasileiros a pouparem recursos e aumentar a


7) Governo eleva para R$ 75 mil subvenção para famílias rurais no MCMV; veja novos limites

O governo elevou em R$ 15 mil o limite da subvenção econômica concedida para famílias do Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR), um dos braços do programa Minha Casa Minha, Minha Vida (MCMV). Com isso, o valor saltou de R$ 60 mil para R$ 75 mil por família beneficiada. A distribuição de como esse valor da subvenção deverá ser investido passou por ajustes: o limite de investimento para edificação passa a ser de até R$ 65.772,19; para assistência técnica, de até R$ 1.884,00; trabalho social, de até R$ 1.319,00; cisterna, de até R$ 4.647,00. Antes, os limites na composição do investimento eram de até R$ 52.372,19 na edificação; de até R$ 1.500,00, para assistência técnica; de até R$ 1.050,00, no trabalho social; e de até R$ 3.700,00, para cisterna.


8) Cury tem novo tri recorde com impulso do MCMV e receita alcança R$ 1 bilhão

A Cury completou em setembro quatro anos de sua abertura de capital e fechou, no mesmo mês, mais um resultado recorde. A construtora de baixa renda teve lucro líquido de R$ 180,6 milhões, alta de 60% em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado ficou 10% acima do consenso Bloomberg, que estimava R$ 163 milhões de lucro.


9) Demolição de prédios viabiliza novos projetos em SP

Tornou-se mais comum ver demolições de prédios para formação de terreno para novos projetos, em áreas valorizadas de São Paulo. Na avenida 9 de Julho, por exemplo, uma região de quatro quarteirões tem três empreendimentos em execução que ocupam espaços onde antes havia prédios. Um quarto projeto deve começar em breve. A diferença é que os edifícios eram comerciais. Contrariando o senso comum, a reforma de um prédio já existente, o “retrofit”, costuma ser mais caro do que derrubar um prédio e fazer outro do zero, explica Pedro Seixas, coordenador do MBA de incorporação e construção imobiliária da FGV.


10) Por que o ‘edifício árvore’, empreendimento imobiliário em Balneário Camboriú, tem esse apelido?

O Auris Residenze, um dos novos empreendimentos residenciais de luxo da cidade catarinense de Balneário Camboriú, promete oferecer água filtrada de qualidade e ar mais puro em todo o ambiente, além de reduzir em 42% o uso do ar-condicionado e em 26% o consumo de energia. Por isso, o prédio sustentável ganhou o apelido de “edifício árvore”. A obra é do Fischer Group, que contratou o escritório de arquitetura italiano Archea Associati para elaborar o projeto. “O Auris Residenze redefine o conceito de moradia ao priorizar a qualidade de vida como verdadeiro luxo. Aqui, o luxo não está ligado à ostentação, mas sim à criação de um ambiente onde o bem-estar e a integração com a natureza são fundamentais”, afirma Claudio Fischer, CEO da Fischer Group, em nota emitida pela empresa.


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Caio Lobo, o incorporador



Caio Lobo é Diretor de Incorporações e Sócio da Mitro Construtora e Incorporadora, empresa sediada em Goiânia (GO) e especializada no segmento popular de habitação e no médio padrão. É formado em Engenharia Civil pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e é Pós-graduado em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Produz conteúdo sobre incorporações imobiliárias e mercado imobiliário para o canal @oincorporador, que conta com mais de 100mil seguidores nichados, é editor da newsletter IncorporaNews, professor no Curso Incorporações Imobiliárias Financiadas e é um ENTUSIASTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO.