1) Vendas de imóveis têm alta de 6% no 1º trimestre puxadas pelo Minha Casa, Minha Vida

As vendas do Minha Casa, Minha Vida no 1º trimestre de 2024 foram responsáveis por puxar uma alta geral do mercado imobiliário. A avaliação faz parte do relatório divulgado pela CBIC. As vendas de imóveis dentro do programa habitacional cresceram 21,3% na comparação entre o início deste ano e os três primeiros meses do ano passado. No mercado geral, a alta foi de 6%. “O aumento nas vendas foi impulsionado pelos resultados do programa MCMV”, considera o CBIC.

2) Empréstimos pelo MCMV dobram em um ano e incorporadoras aguardam suplementação

O volume de empréstimos concedidos para a compra de imóveis por meio do programa MCMV dobrou no acumulado de janeiro a abril deste ano, na comparação com o mesmo período de 2023. Foram R$ 41,8 milhões concedidos em crédito, ante R$ 20,4 bilhões há um ano, mostra o Panorama do Mercado Imobiliário, elaborado pela Abrainc. O valor representa 40% do orçamento para o programa neste ano, de R$ 106 bilhões. No entanto, não há dúvidas no setor de que uma complementação será realizada pelo governo federal, porque o programa é considerado um dos principais produtos da atual administração.

3) Apartamentos mais caros: índice de preços de imóveis sobe mais de 50% em cinco anos, diz CBIC

O índice de preços médios de apartamentos brasileiros cresceu mais de 50% nos últimos cinco anos, indica o novo levantamento feito pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Segundo a pesquisa, o índice de preços ficou em 171,9 pontos no trimestre encerrado em março deste ano – uma alta de 54,4% em relação aos primeiros três meses de 2019, quando era 111,35 pontos. O indicador reflete a variação de preços dos apartamentos ao longo do trimestre. O estudo só considera apartamentos e leva em consideração uma análise feita em 220 cidades brasileiras.

4) Mercado de trabalho da construção continua registrando resultados positivos

Pelo quarto mês consecutivo, em 2024, a construção civil registrou resultado positivo em seu mercado de trabalho formal. Em abril, o setor criou 31.893 novos empregos com carteira assinada, dos quais 48,80% (15.564) foram na construção de edifícios, 33,61% (10.719) foram nos serviços especializados para a construção, e 17,59% (5.610) foram nas obras de infraestrutura. Os dados são do Caged. A economista da CBIC, Ieda Vasconcelos, destacou que em abril o setor contava com 2,889 milhões de trabalhadores, o que correspondeu a 6,22% do total de empregos formais no país (46,676 milhões). “A participação do setor, no número total de novas geradas (considerando todos os setores de atividade) foi de 13,29%”, apontou.

5) Empresa global de real estate prevê erguer 40 prédios ‘multifamily’ no Brasil

Com um conceito ainda pouco presente no Brasil, de prédios residenciais voltados integralmente para aluguel, a norteamericana Greystar elegeu o Brasil como novo alvo, começando por São Paulo. A meta da companhia global de real estate, que faz o desenvolvimento e a gestão de imóveis e de investimento na área, é chegar a 10.000 apartamentos em 40 edifícios nos próximos cinco anos. O segmento que ficou conhecido como "multifamily" engloba edifícios residenciais cujos proprietários ou administradores são responsáveis pela gestão e manutenção dos apartamentos.

6) Taxa Selic deve ficar acima de dois dígitos até primeiro trimestre de 2025, estima BB

Na avaliação de especialistas do BB, a dificuldade de convergência da inflação para o centro da meta deve contribuir para uma “flexibilização mais lenta” da taxa Selic. Dessa forma, a expectativa é que a taxa básica de juros encerre o ano em dois dígitos. A perspectiva da equipe de análise do BB é que a taxa Selic encerre este ano em 10,25% ao ano. Anteriormente, a previsão é que a taxa de juros da economia brasileira terminasse 2024 em 9,75% ao ano. Além disso, os especialistas indicaram que a Selic deve ficar em dois dígitos até o primeiro trimestre de 2025. Apesar disso, o BB manteve a perspectiva de que os juros encerrem o próximo ano em 9% ao ano.

7) Governo sobe o teto do Minha Casa, Minha Vida para R$ 200 mil no RS

A lista das casas mapeadas, que foram destruídas ou condenadas, já inclui 4.500 unidades nas áreas urbanas apresentadas ao ministério. O teto do programa Minha Casa, Minha Vida, anteriormente fixado em R$ 170.000, foi aumentado para R$ 200.000. Para facilitar a apresentação de novas unidades habitacionais ao programa de socorro, a Caixa Econômica Federal lançou um site onde as construtoras podem cadastrar as casas disponíveis para venda.

8) Venda de imóveis em São Paulo atinge uma nova marca recorde

O amontoado de obras em cada esquina, em bairros como Mooca e Perdizes, é uma mostra do vigor recente do mercado imobiliário em São Paulo. Em março, pela primeira vez, o total de imóveis vendidos na capital paulista ultrapassou a marca das 100 mil unidades no acumulado de 12 meses, segundo pesquisa da Brain Inteligência Estratégica. Em relação ao período de 12 meses anterior, o crescimento foi de 25%.

9) Tragédia no RS já soma R$ 1,67 bilhão em indenizações de seguros

Empresas de seguro que atuam no Rio Grande do Sul já receberam 23.441 comunicados de acidentes decorrentes dos efeitos adversos dos temporais que atingem o estado desde o fim de abril. Segundo a Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), somados, os avisos de sinistros já ultrapassam a casa dos R$ 1,67 bilhão a serem pagos em indenizações, mas ainda estão muito distantes de representar a real dimensão dos prejuízos da catástrofe. O maior número de avisos de sinistro registrados entre 28 de abril e 22 de maio vem de clientes residenciais/habitacionais, totalizando 11.396 comunicados, o equivalente a cerca de R$ 240 milhões em pagamentos previstos.

10) Adolpho Lindenberg, o empresário que convenceu a elite a morar em apartamentos

Com um estilo neoclássico inconfundível, Adolpho Lindenberg é reconhecido como um empreendedor pioneiro no mercado imobiliário. Fundada há 70 anos, em 1954, sua construtora iniciou o movimento de levar o público de alta renda das casas para os condomínios verticais. O empresário, que faria 100 anos nesta segunda-feira, 3 de junho, faleceu no último dia 2 de maio, deixando o legado nas mãos do filho, que lidera a empresa.

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Caio Lobo, o incorporador


Caio Lobo é Diretor de Incorporações e Sócio da Mitro Construtora e Incorporadora, empresa sediada em Goiânia (GO) e especializada no segmento popular de habitação e no médio padrão. É formado em Engenharia Civil pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e é Pós-graduado em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Produz conteúdo sobre incorporações imobiliárias e mercado imobiliário para o canal @oincorporador, que conta com mais de 100mil seguidores nichados, é editor da newsletter IncorporaNews, professor no Curso Incorporações Imobiliárias Financiadas e é um ENTUSIASTA DO MERCADO IMOBILIÁRIO.