Não é de hoje que os mais sábios aconselham as pessoas a investir em imóveis. Os mais antigos tinham como ditado o “quem compra terra não erra”. E não faltam referências nos tempos atuais de pessoas que exaltam os benefícios deste investimento. 



Mas há quem pense que em momentos de crise na economia, altas nas taxas de juros e na inflação esse conselho deixa de ter sentido. E é aí que muitas pessoas se enganam. Como dizem por aí, na crise, há quem chora e há quem vende lenços. E são nos momentos de dificuldades para alguns, que surgem as melhores oportunidades para outros.



Por mais que já fique subentendido para algumas pessoas, o óbvio precisa ser dito. Esse cenário de inflação e taxas de juros mais altas dificulta o investimento em imóveis para uma boa parcela da população. 

A consequência disso é que quando há necessidade de mudança e não há possibilidade de financiamento, as pessoas recorrem ao aluguel. E é aí que mora uma das oportunidades. 



Quem tem condição de comprar, seja com recurso próprio, consórcio ou em financiamento direto com a construtora ou proprietário, aproveita o cenário em que a demanda é maior o do que a oferta, o que consequentemente influencia no preço do aluguel, que não para de subir. 



Em Goiânia, para ser mais específico, a alta em 2024 no preço médio do aluguel foi de 13,5%. Em alguns imóveis, em especial os mobiliados em bairros nobres, essa alta foi ainda maior. E mesmo para quem financia aqui, em muitos casos, o aluguel é suficiente para pagar as parcelas do financiamento. Ou seja, o próprio imóvel se paga e ainda dá lucro em alguns casos. 



Mesmo nas situações em que se precise completar o valor da parcela do financiamento, ou nos casos em que os valores da parcela e do aluguel se equivalem, ainda assim vale a pena investir em imóveis por um simples e belo motivo. Enquanto o dinheiro perde valor, o imóvel não. Pelo contrário, ele continua valorizando com o tempo. 



Um cálculo simples mostra que R$ 1 milhão, daqui 20 anos, valerá menos de R$ 300 mil se a inflação se mantiver na média de 7% ao ano, como estamos vendo no momento. Por outro lado, um imóvel que hoje custa R$ 1 milhão, daqui 20 anos, seguindo um cálculo conservador de valorização, valerá no mínimo o dobro. Ou seja, o dinheiro fica protegido da inflação e imóvel ainda valoriza.



Há quem prefira investir em renda fixa, ou outros ativos mais voláteis e com maior risco em momentos como esse. O que não deixa de ser uma estratégia. Mas vale salientar que a valorização dos imóveis em Goiânia, em muitos casos, tem sido superior inclusive ao rendimento da renda fixa, que fica entre 12 e 13% ao ano, enquanto alguns perfis de imóveis - em especial os compactos e os de luxo - ultrapassam 20% de valorização ao ano. 



Num cenário de taxas mais acessíveis e queda da inflação, o mercado passa a oferecer crédito para mais pessoas e aumenta o poder de compra da população. O que acaba gerando mais negócios e consequentemente a diminuição do estoque e o aumento do preço, baseado na famosa Lei da Oferta e da Procura”. 



Resumindo, como diz o título do artigo, “é sempre um bom momento para se investir em imóveis”. E o que vai influenciar diretamente nos resultados do investimento é justamente estar bem assessorado por um corretor capacitado, que entende o mercado, suas tendências e que seja capaz de apresentar as melhores opções para os clientes. 



Escolha bem seu corretor de confiança, ouça os sábios e aproveite as maravilhas de se investir em imóveis.



Sobre Felipe Furtado

Jornalista especializado no mercado imobiliário e fundador da AutImob.