1) Governo vai elevar limites de rendas do programa Minha Casa, Minha Vida

O Minha Casa, Minha Vida (MCMV), programa que despontou como uma das grandes vitrines do governo Lula, ao lado do Bolsa Família, passará por um novo aumento na próxima semana. A Coluna apurou que o conselho curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovará, em reunião na terça-feira, 15, a elevação das faixas de renda dos beneficiários. De acordo com cinco fontes consultadas, o assunto já está alinhado entre os representantes de governo, empresas e trabalhadores, que compõem o conselho do fundo, responsável pelos recursos para o MCMV. Ficou acertado que a faixa 1 subirá de R$ 2.640 para R$ 2.850; a faixa 2, de R$ 4.400 para R$ 4.700; e a faixa 3, de R$ 8.000 para R$ 8.600. Esse tipo de atualização acontece de tempos e tempos. O último ajuste ocorreu há quase dois anos, mas somente nas faixas 1 e 2, deixando de fora a faixa 3.

2) Mercado imobiliário tem tudo para disparar nos próximos cinco anos - Monitor do mercado

Segundo um estudo apresentado no SIMM Brasil 2025, até 2030 serão adquiridos 31 milhões de imóveis no país, o que equivale a uma demanda de aproximadamente 6 milhões de unidades por ano. Mas a grande questão que poucos abordam é: como suprir essa necessidade de maneira eficiente e lucrativa para investidores? Uma das respostas pode estar no mercado de imóveis retomados. Ainda pouco explorado por muitos investidores, esse segmento oferece uma oportunidade rara: aquisição de imóveis com descontos significativos e grande potencial de valorização. Bancos e instituições financeiras frequentemente realizam leilões desses bens, que podem ser adquiridos por valores muito abaixo do mercado, desde que o investidor saiba exatamente o que está fazendo.

3) Incorporadoras fecham 2024 com vendas, receita e lucro maiores, mesmo com juros mais altos; entenda

Apesar dos temores com a subida dos custos de construção e dos juros, as incorporadoras não têm do que reclamar. A temporada de balanços referente ao quarto trimestre de 2024 mostrou que as companhias conseguiram ampliar lançamentos, vendas, faturamento, margem e lucro, de acordo com levantamento do Estadão/Broadcast com as 13 maiores incorporadoras listadas na Bolsa. O lucro consolidado do setor chegou a R$ 1,3 bilhão, aumento de 63,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Com isso, as empresas entraram em 2025 numa posição saudável, na avaliação de analistas do mercado imobiliário. A partir de agora, porém, a tendência é de estabilidade ou alguma diminuição no nível das atividades operacionais, o que é visto como uma acomodação após anos consecutivos de crescimento. Além disso, as turbulências da economia brasileira também causam incerteza nos empresários, que devem adotar uma postura mais cautelosa.

4) Placa de “Vende-se” no portão atrai mais compradores do que anúncio online, revela estudo

O mundo é digital, mas na hora de escolher onde morar as pessoas ainda optam por processos tradicionais. Segundo um levantamento dap Compre & Alugue Agora, as placas de “vende-se” e “aluga-se” anunciando a disponibilidade de um imóvel no portão de prédios e casas ainda são o principal canal de atração, sendo responsáveis por 75% dos potenciais clientes. Em comparação, os portais online alcançam 18,6% dos compradores, enquanto as redes sociais representam apenas 6,3% desse volume. O Índice Nacional das Imobiliárias (INDI CAA) ouviu mais de 200 imobiliárias e corretores de imóveis no interior do estado e na capital paulista. Segundo o levantamento, 66,6% dos entrevistados consideram as placas altamente eficazes, 16,7% acreditam que seu impacto é moderado, enquanto 16,6% avaliam que elas não geram resultados significativos.

5) Recessão nos EUA desafia mercado imobiliário brasileiro

Uma neblina de incertezas tem pairado nos mercados globais em meio à uma crescente possibilidade de uma recessão nos EUA, afetando diretamente o cenário doméstico. O sinal de alerta está aceso desde o anúncio das tarifas anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, na semana passada, que se intensificou à medida que os países envolvidos foram respondendo às imposições comerciais, em tom de retaliação. No início desta semana a tensão foi reforçada pela análise dos especialistas do Goldman Sachs, que elevou em 45% as chances de recessão nos EUA. No Brasil, o cenário preocupa, especialmente para setores ligados ao mercado imobiliário. Especialistas alertam para os reflexos dessa desaceleração no comportamento do crédito e do consumo local, com impactos diretos para o setor imobiliário.

6) Curitiba, Goiânia e São Paulo lideram procura por imóveis no 1º tri de 2025

O Índice de Demanda Imobiliária (IDI-Brasil), divulgado nesta terça-feira (8), apontou as cidades de Curitiba, Goiânia e São Paulo como aquelas com maior demanda por imóveis no 1º trimestre de 2025. O levantamento, realizado pelo Ecossistema Sienge, CV CRM e Grupo Prospecta, em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), classificou os municípios mais procurados, baseado em diferentes faixas de renda familiar. “O IDI permite detectar demandas reprimidas causadas por planos diretores, renda, emprego, informalidade e outros fatores. A decisão de um lançamento imobiliário passa, a partir de agora, obrigatoriamente, pelo IDI Brasil”, avalia José Carlos Martins, presidente do Conselho Consultivo da CBIC.

7) Haddad diz que governo trabalha em nova medida para crédito barato sem gastar poupança

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, adiantou nesta terça-feira, 8, que o governo trabalha em nova medida para reduzir o custo de crédito, na esteira do consignado lançado a trabalhadores do setor privado. A nova medida, disse, visa conciliar o acesso ao crédito e a preservação da poupança de recursos para fomentar investimentos. “Não quero antecipar medidas. Nós estamos construindo uma solução muito elegante que preserva crédito barato, um direito do cidadão, mas ao mesmo tempo preserva o estoque de poupança para fomentar o investimento”, declarou Haddad em discurso na cerimônia de abertura do 100º Encontro Internacional da Indústria da Construção (Enic), que acontece dentro da Feicon, feira do setor de construção realizada em São Paulo.

8) Comissão aprova projeto que obriga incorporadora a avisar sobre atraso na entrega do imóvel - Câmara dos deputados

A Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados aprovou projeto que obriga a incorporadora imobiliária a avisar o comprador do imóvel sobre possíveis atrasos na obra seis meses antes da data da entrega prevista em contrato. Caso o atraso supere os 180 dias, os compradores dos imóveis deverão receber informações mensais sobre o andamento das obras. As medidas estão previstas no Projeto de Lei 1950/20, que altera a Lei de Incorporações Imobiliárias.

9) Fã de Ferrari na adolescência, ex-Gafisa lança projeto com Pininfarina no Rio

Quando era garoto e trabalhava como vendedor de loja, Henrique Blecher, fundador da Origem Incorporadora e ex-CEO da Gafisa, era apaixonado por carros. Mas nem imaginava que um dia ele estaria na comemoração dos 95 anos do renomado estúdio de design italiano Pininfarina, que já projetou carros para a Ferrari, e fecharia uma parceria com a marca para o lançamento de um projeto residencial de luxo no Rio de Janeiro. Anos mais tarde, a sua empresa, a Origem Incorporadora, vai desenvolver o primeiro projeto residencial de luxo em parceria com a marca italiana com Valor Geral de Vendas (VGV) de cerca de R$ 600 milhões, cujo lançamento está previsto para o começo do segundo semestre.

10) Hotel Rosewood enfrenta briga de sócios na Justiça por direitos autorais e acusação de espionagem

O empresário francês Alexandre Allard acusa seus sócios chineses de espionagem e usurpação de direitos autorais de elementos artísticos e arquitetônicos do hotel de luxo Rosewood, localizado na região central da capital paulista. O caso foi parar na Justiça. Segundo a defesa de Allard, os sócios também tentaram diluir sua participação no empreendimento. O hotel Rosewood, inaugurado em 2022, é controlado pela BM Empreendimentos, que é composta por Allard e a holding chinesa Chow Tai Fook Enterprises Limited (CTF). Allard alega que elementos arquitetônicos do projeto foram concebidos por ele antes da entrada da CTF no negócio. Uma perícia no hotel foi autorizada pela Justiça, sob pedido do empresário, que temia mudanças no local durante a tramitação do processo. Allard diz ser o detentor dos direitos autorais do projeto arquitetônico que mudou o local.


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Caio Lobo, o incorporador


Caio Lobo é Diretor de Incorporações e Sócio da Mitro Construtora e Incorporadora, empresa sediada em Goiânia (GO) e especializada no segmento popular de habitação e no médio padrão. É formado em Engenharia Civil pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e é Pós-graduado em Gestão de Negócios pela Fundação Dom Cabral. Produz conteúdo sobre incorporações imobiliárias e mercado imobiliário para o canal @oincorporador, que conta com mais de 100mil seguidores nichados, é editor da newsletter IncorporaNews, professor no Curso Incorporações Imobiliárias Financiadas e é um entusiasta do mercado imobiliário.