1) Setor imobiliário supera expectativas e tem alta de 21,5% nas vendas

O setor imobiliário brasileiro registrou um aumento de 21,5% nas vendas de imóveis novos de janeiro a outubro de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior. Foram 155.769 unidades comercializadas. A pesquisa foi conduzida pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). O segmento de médio e alto padrão registrou um aumento de 3,8% no volume de vendas e de 23,7% no valor total comercializado. Já o programa Minha Casa, Minha Vida teve crescimento de 26,1% no número de unidades vendidas e 22,5% no valor total das vendas.

2) Recursos do FGTS para imobiliário podem diminuir ainda mais

A flexibilização do acesso ao saldo do FGTS pelos trabalhadores através do saque-aniversário, por exemplo, tem contribuído para o escoamento de uma importante fonte de recursos ao mercado imobiliário. Recentemente, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, ainda falou sobre a implementação do FGTS para garantir empréstimos consignados. A modalidade seria uma contrapartida ao fim do saque-aniversário, que estava sendo cogitada pelo governo. Em live promovida pelo correspondente bancário, Murilo Arjona, a consultora técnica da CBIC e membro do Conselho Curador do FGTS, Maria Henriqueta Arantes Ferreira Alves, informou que, em 2024, cerca de R$ 179 bilhões foram removidos do FGTS em saques-aniversário. “O FGTS não é um recurso infinito. Não pode ocorrer com o FGTS aquilo que ocorreu com a poupança”, salientou.

3) Parlamentares se mobilizam para derrubar veto de Lula que tributa fundos imobiliários e Fiagro

Integrantes das frentes parlamentares do Agronegócio e do Empreendedorismo começaram a articular a derrubada do veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que resultou na tributação de fundos de investimentos imobiliários e do agronegócio (Fiagro) na reforma tributária. No texto, sancionado na última quinta-feira, 16, Lula vetou um trecho do artigo 26 que isentava os fundos da incidência de IBS e CBS, novos tributos sobre o consumo cujos efeitos começam a valer em 2027. A Frente Parlamentar do Empreendedorismo elaborou uma nota condenando a tributação: “A taxação do financiamento dos principais setores da economia brasileira simboliza um enorme retrocesso ao País em termos de competitividade, segurança jurídica e de custos ao setor produtivo. Garantir a preservação destes fundos é, portanto, primordial para a sustentabilidade da economia brasileira, que já enfrenta desafios significativos em termos de credibilidade”, afirma o texto.

4) Começou o ano sonhando com a casa própria? Você não está sozinho

Os brasileiros aproveitam o início do ano para planejar as metas a serem alcançadas, sendo uma delas comprar ou alugar um imóvel, é o que mostra um levantamento realizado pelo DataZAP, braço de inteligência imobiliária do Grupo OLX. Segundo a pesquisa, nos primeiros meses do ano há uma busca maior por apartamentos nos portais de anúncios imobiliários. Além disso, em janeiro há um pico por busca de imóveis à venda. Segundo o levantamento, é no primeiro mês do ano que imóveis à venda atingem o topo das buscas, que se estende até o fim de março. Já em relação à locação, todo o primeiro semestre é um período estratégico, sendo que os meses de janeiro e fevereiro saem na frente.

5) Imóveis grandes foram os mais vendidos em São Paulo em 2024, mostra ITBI

Casas e apartamentos com mais de 140 metros quadrados foram os imóveis mais transacionados em São Paulo em 2024, segundo levantamento da plataforma Loft, que utiliza dados do pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), fornecidos pela prefeitura de São Paulo. A companhia analisou 71,4 mil transações imobiliárias que ocorreram em 2024 na cidade. Os imóveis, novos e usados, com mais de 140 metros quadrados, foram 71,7% das vendas. Os imóveis médios, que para a plataforma são aqueles entre 91 e 139 metros quadrados, foram 14,9% do total. Já os pequenos, de até 90 metros quadrados, foram 13,4% das vendas no ano passado.

6) Marketing: MRV presenteia primeira líder do Big Brother Brasil com um apartamento

Em sua primeira participação como patrocinador do BBB, além de transformar o quarto do líder no “Apê do Líder”, que simula um apartamento real, a MRV presenteou um dos líderes da semana com um apartamento. Nas cores laranja e verde da MRV, o “Apê do Líder” conta com cozinha integrada e salas de estar e jantar, onde o vencedor de cada prova do líder poderá receber seus aliados no “open house do líder”, todas as sextas-feiras. Criada pela DM9, a ação pretende aproximar o público da casa própria. Ao longo do reality show, além de ações dentro da casa do BBB, a MRV realizará ativações em seus pontos de vendas para o público espectador.

7) Recorde de vendas e lançamentos impulsionam bom resultado da Direcional

A Direcional Engenharia (DIRR3) encerrou 2024 com um desempenho recorde, registrando R$ 6,3 bilhões em vendas líquidas no ano. O resultado representa um marco histórico para a companhia, que também atingiu um volume inédito de lançamentos: R$ 5,8 bilhões, crescimento de 18% em relação a 2023. No quarto trimestre de 2024, as vendas líquidas somaram R$ 1,6 bilhão, alta de 29% na comparação com o mesmo período de 2023. Mesmo excluindo os projetos vendidos no âmbito do Programa Pode Entrar em períodos anteriores, o volume do trimestre superou o Valor Geral de Vendas (VGV) contratado no quarto trimestre de 2023 em 56% e no terceiro trimestre de 2024 em 6%.

8) Empresa transforma coberturas abandonadas em apartamentos de milhões

Poucas coisas são tão valiosas no Brasil quanto uma cobertura na Oscar Freire, uma das ruas mais caras do mundo. Ainda assim, o topo de um condomínio de alto padrão na região conhecida pelos restaurantes renomados e lojas de luxo ficou à venda por três anos e não encontrou um comprador. A Dupllex Imóveis viu este “elefante branco” como uma oportunidade. Comprando imóveis encalhados e realizando reformas para colocar no mercado novamente, a companhia tenta se consolidar no mercado de luxo e atrair compradores e investidores. A prática do retrofit não é exatamente nova. O diferencial da Dupllex Imóveis é que o alvo do negócio são as coberturas de luxo da cidade. “Procuramos coberturas de 300 m² a 500 m² em prédios antigos que estão em bairros consolidados."

9) Aurea Finvest vai investir R$ 200 milhões em seus primeiros condomínios residenciais

A empresa de desenvolvimento imobiliário Aurea Finvest, que já atua com data centers e galpões logísticos, definiu investimentos de R$ 200 milhões em seus primeiros condomínios residenciais de luxo em São Paulo. Diante da alta dos juros, que significa financiamento mais caro, a companhia está buscando investidores interessados em participar dos empreendimentos desde a fase inicial de desenvolvimento. A economia em entrar nessa fase, ao invés de comprar o imóvel pronto, é estimada em 40%. O investidor, no entanto, assume também o risco até a entrega do imóvel.

10) Onde os imóveis de lançamento estão ‘sobrando’ em São Paulo? Entenda se vale a pena comprar

A Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, lidera como o bairro com o maior número de apartamentos lançados e não vendidos, de acordo com levantamento da empresa de inteligência Brain. Os “imóveis de estoque”, como são chamados no jargão de mercado, chegam a 2.170 na região, segundo dados de dezembro. Vila Mariana e Pinheiros são o segundo e o terceiro bairro com maior estoque, com 2.060 e 2.024, respectivamente. Em geral, os apartamentos de estoque são aqueles que ficam em andares mais baixos ou que por algum motivo não têm uma boa vista ou têm problemas relacionados a barulho excessivo, o que dificulta a venda. Em outros casos, os apartamentos de estoque podem refletir uma oferta acima da demanda na região ou da capacidade de compra dos interessados. Por isso, a compra de imóveis de estoque deve ser feita com cautela.

Caio Lobo acerta parceira com a AutImob