Segmento de médio e alto padrão totalizou R$ 21,1 bilhões comercializados em 2023, segundo ABRAINC-FIPE


O Brasil registrou um crescimento total de 32,6% nas vendas de novos imóveis em 2023, de acordo com o Índice ABRAINC-FIPE, levantamento realizado com 20 empresas associadas à Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Ao todo, foram comercializadas 163.108 unidades, o melhor resultado da série histórica, iniciada em 2014.

Entre os novos imóveis de médio e alto padrão, a alta foi de 14% no volume de unidades comercializadas e de 18,9% no valor de vendas, que foi de R$ 21,1 bilhões. Mesmo com uma queda de 9,2% no valor total lançado com relação a 2022, o balanço final do indicador mostra uma readequação gradual nos níveis de estoque nesse segmento. Atualmente, a duração da oferta está em 17 meses, contra os 24 meses registrados no início de 2023.

Já entre os imóveis enquadrados no Programa Minha Casa, Minha Vida, o volume de unidades comercializadas cresceu 42,2%, totalizando R$ 26 milhões vendidos, valor 55,1% maior que o mesmo período de 2022.

Na comparação com 2022, o Índice ABRAINC-FIPE mostrou um incremento de 18,4% no número de imóveis entregues ao longo de 2023 pelas 20 incorporadoras associadas. O resultado foi impulsionado pela expressiva alta de 152,7% nas entregas de imóveis de médio e alto padrão, enquanto a entrega de empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida apresentou ligeira alta de 2,6%.

Goiânia fica em 3º lugar no ranking nacional de venda de imóveis em 2023

O crescimento no volume de vendas também foi sentido na capital goiana. Segundo pesquisa realizada pela Brain Inteligência Estratégica, contratada pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO) e divulgada em dezembro de 2023, a cidade alcançou o terceiro maior volume de vendas de imóveis no país, ficando atrás somente de São Paulo e Rio de Janeiro.

O levantamento mostrou também que o volume de vendas se manteve estável nos três primeiros trimestres de 2023 em relação ao mesmo período de 2022, o ano de maior volume de vendas de imóveis na capital desde 2011. “Mantermos esse volume de vendas do ano passado, em um cenário de taxa Selic alta, é realmente um fato para o setor comemorar”, ressalta o presidente da Ademi-GO.